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Notícias Relevantes


Professor Dr. Eduardo Magalhães realiza conferência em reunião do Conselho Nacional de Saúde e no Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia

Pesquisador do Centro de Estudos de Saúde Coletiva (CESCO) e Professor do Departamento de Saúde Coletiva da FMABC expõe resultados de pesquisa inédita sobre o controle acionário em rede da Saúde Privada no Brasil

 
Prejuízo à população

No dia 10 de abril, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), em Brasília, o Professor e Pesquisador Dr. Magalhães proferiu palestra sobre a necessidade do SUS se preocupar com uma regulação mais apropriada da Saúde Privada no Brasil. De acordo com o especialista, a Saúde Privada no país constituiu um Oligopólio, trazendo, com isso, todas as consequências negativas para o sistema público de saúde e a população que depende desse serviço: “Em qualquer setor da economia, as corporações não podem crescer infinitamente. Aliás, nenhum tipo de organização pode crescer infinitamente, tal processo é antidemocrático. Se isso ocorrer com as empresas, estabelece-se uma tirania econômica, ou seja, não há livre iniciativa, não há mercado e outras companhias ficam praticamente impossibilitadas de entrarem na concorrência. Quer dizer, os pressupostos básicos do capitalismo são demolidos”, afirmou o estudioso. Além disso, ressalta: “mas, o prejuízo maior fica para os usuários. Se não há concorrência, se o mercado da saúde privada é dominado por poucas empresas, preços são decididos conforme os exclusivos interesses de lucros e a qualidade do serviço prestado fica comprometida na medida eu que não nenhuma ou pouca competição”.

Controle total

No dia 12 de abril, com a participação da Profa. Dra. Silmara Conchão, a pesquisa também foi apresentada em Seminário do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia. Em mesa compartilhada com o Professor Dr. Jairnilson Paim, um dos idealizadores do conceito de Saúde Coletiva no Brasil, e com a Professora Dra. Catharina Matos, o pesquisador demonstrou que apenas sete empresas possuem hegemonia no setor da Saúde Privada: Rede D´Or, Diagnósticos da América (DASA), Eurofarma, Grupo NotreDame Intermédica, Amil, Aché Laboratórios e Hapvida. Ainda, em conformidade com a investigação, o grupo classificado como As Sete Irmãs da Saúde (SIS) integra a elite da economia brasileira. Isto é, extrapola o mercado da saúde ao participar do estrato que controla a economia corporativa do país, dividindo tal poder com o setor de energia elétrica, em primeiro lugar, e em segundo com os bancos. “Trata-se de um poder enorme, posto que a economia corporativa representa 63,5% do PIB. Sendo assim, deve ser regulamentado de forma suficiente e adequada. Países como Alemanha, entre outros, criam instrumentos como a participação de trabalhadores nos conselhos administrativos das grandes empresas. Essa pode ser uma das estratégias para evitar o domínio do mercado”.

Monitorar transmissão de doenças

A metodologia utilizada na pesquisa, a Análise de Redes Sociais, possui, igualmente, grande potencial para outras aplicações na área da Saúde Coletiva. Segundo Dr. Magalhães, a metodologia pode, por exemplo, possibilitar a prática de sistemas mais inteligentes de isolamento social. “Melhor dizendo, não é necessário, em uma epidemia ou pandemia, como a atual Dengue ou na Covid-19, isolar todo um grupo, seja ele uma cidade, um bairro ou regiões maiores, de forma igual. A modelagem de epidemias ou pandemias em rede permite a identificação de subgrupos e atores com maior grau e centralidade de transmissão, o que viabilizaria políticas de monitoramento mais eficazes e, portanto, menor contaminação, menores custos e, especialmente, menos mortes”, concluiu o cientista.

Veja o video na íntegra
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Presidenta do CESCO participa da Marcha das Margaridas em Brasília

 

São Paulo, agosto de 2023 - A Marcha das Margaridas é considerada a maior mobilização de mulheres do campo e das cidades da América Latina. Mais de 100 mil mulheres marcharam nos últimos dias 15 e 16 de agosto em Brasília demonstrando a constante luta em busca de justiça, igualdade, saúde, melhores condições para os trabalhadores rurais, o fim da violência contra a mulher, defesa da alimentação saudável no campo e na cidade, combate a fome etc. e com grande determinação e solidariedade, a Presidenta do CESCO – Centro de Estudos de Saúde Coletiva do ABC, Silmara Conchão, uniu-se às fileiras da Marcha das Margaridas 2023. O evento é um movimento emblemático que celebra a força e resiliência das mulheres rurais do nosso país, e ao participar da Marcha Silmara demonstra seu apoio inabalável às demandas e necessidades das mulheres do campo, das florestas, das águas e das cidades. Sua presença reforça o compromisso em enfrentar os desafios que as mulheres enfrentam diariamente. Enquanto as margaridas coloriam as ruas com suas vozes e bandeiras, a Presidenta marchou lado a lado com essas mulheres corajosas, simbolizando uma liderança comprometida em impulsionar mudanças positivas. “Há uma semana, parti do ABC para a Marcha das Margaridas em Brasília. Fiquei apaixonada pelo movimento e sua organização impecável. Passei 72 horas imersa em contato com mulheres trabalhadoras incríveis e cheias de esperança, vindas de diversas regiões. Margaridas determinadas a lutar, como afirmou Margarida Alves, que dá nome à Marcha. No Brasil, onde agronegócio e concentração de riqueza dominam, as Margaridas enfrentam resistência. A programação incluiu debates e rituais, com a participação de autoridades do governo. Eu estava lá, cheia de orgulho por ser mulher brasileira. Amo esse país de território vasto e diverso.”, comenta Silmara Conchão. Sua participação ativa na Marcha ressoou como um lembrete poderoso de que o progresso de uma nação está intrinsecamente ligado à igualdade e ao empoderamento de todas as suas cidadãs.

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Pesquisador do CESCO conclui Pós-Doutorado

 

Iniciado no ano de 2020, o pesquisador Dr. Eduardo Rodrigues finalizou, em junho último, estudo de Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Economia Política da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Supervisionado pelo Prof. Dr. Ladislau Dowbor, a pesquisa investigou o poder das 200 principais corporações no Brasil que controlam 63,5% do PIB nacional. Utilizando a metodologia da Análise de Redes Sociais, constatou, entre outros resultados, que o setor de saúde privada está entre os três mais poderosos do país, sendo superado apenas pelos bancos e energia. Uma das holdings com maior poder no país é a Rede D´Or São Luiz, sendo seguida pela Diagnósticos da América, Eurofarma, Notre Dame e Amil. No setor de finanças, os primeiros são: Bradesco, GV, Santander, Itaú, XP, Elo, Banco do Brasil e BTG Internacional. A empresa com maior controle acionário no Brasil é a Eletrobrás, recentemente privatizada. A holding possui hegemonia acionária em território brasileiro e, mesmo com esse poder econômico e político, foi recentemente privatizada. Hoje, como se sabe, é administrada pelo Grupo 3G, cujos proprietários (Jorge Lemann, Carlos Sicupira e Marcel Telles) são, por também controlarem os conglomerados Ambev e Lojas Americanas, as pessoas físicas mais poderosas do país, aponta o estudo. “-O Brasil deixou cair nas mãos de empresários, cuja maior preocupação é apenas o lucro máximo e imediato, o controle da empresa mais importante do país. Além disso, a Eletrobrás é também uma empresa que, ao produzir energia elétrica, tem influência primordial sobre a soberania e funcionamento da economia nacional”, afirma o pesquisador Eduardo Rodrigues. A pesquisa foi publicada pela revista científica Pesquisa & Debate e poder ser lida na íntegra pelo link: vista do Quem está no comando? Poder entre grupos econômicos hegemônicos no Brasil (pucsp.br) .

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Lançamento da revista Pesquisa & Debate na PUC. Agachado, ao centro, Eduardo Rodrigues com a Silmara Conchão (Presidenta do CESCO). De vermelho a Professora Rosa Marques, coordenadora da Pós -Graduação em Economia Política. Ao lado esquerdo dela, o Professor Ladislau Dowbor. Sentada, de blusa verde, Sonia Santos, assistente de coordenação. Demais presentes, colegas pesquisadores(as).

Silmara Conchão lança livro sobre cultura do trote entre universitários

 

O trote universitário, uma das tradições mais antigas perpetuada entre os estudantes, agora é tema de livro. A obra ‘Faculdade de Medicina Ame-a ou Deixe-a: um Estudo Interseccional sobre o Trote Universitário’, escrita por Silmara Conchão, professora de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina do ABC, é uma pesquisa sociológica que busca explicações para o fenômeno conhecido trote universitário. Assunto de sua tese de doutorado, a socióloga pesquisa o tema há mais de 12 anos e expõe um conceito denominado currículo oculto, que é um conjunto de tradições, valores, regras e rotinas não escritas em nenhum documento oficial, mas que são passadas de geração em geração, e podem deixar marcas nos estudantes. “Currículo oculto é um conceito que traz a tona a cultura trotista na universidade”, explica. Para Silmara, a prática do trote é um mecanismo de afirmação de poder, de manutenção de desigualdade e sustentação de privilégios”, diz. O primeiro livro do qual a autora fez parte, lançado em 2012, buscava entender o motivo que os estudantes se submetem a situações de humilhação e violência durante o trote universitário.

Saiba mais Veja o video do lançamento do livro
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CESCO INICIA ESTUDO SOBRE IMPACTOS DA PANDEMIA DA COVID-19 NAS FAVELAS BRASILEIRAS

 

O Centro de Estudos de Saúde Coletiva (Cesco), órgão vinculado ao Centro Universitário FMABC, iniciou um estudo científico sobre os impactos sofridos pelas favelas desde o surgimento da pandemia da Covid19. A pesquisa terá 2 anos de duração, e mostrará como a saúde da população de baixa renda foi afetada de 2020 em diante, com o cenário pandêmico. O projeto científico é formado por uma equipe de 24 pessoas, incluindo 12 pesquisadores vinculados a importantes instituições. Além do Cesco/FMABC, fazem parte da iniciativa a Secretaria de Saúde de Santo André, a Universidade Federal do ABC, a Universidade de Linköping da Suécia, a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo, a Fundação Getúlio Vargas, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Organização NãoGovernamental “Coletivo Nasa”. Na região do Grande ABC, o local escolhido para estudo foi o Morro da Kibon, comunidade localizada na cidade de Santo André. Silmara Conchão, professora do Centro Universitário e presidenta do Cesco, explica que as pesquisas mostrarão como as políticas públicas devem ser elaboradas para diminuir os diversos efeitos negativos causados. “Os estudiosos analisarão não só como a pandemia da Covid-19 mudou a vida de crianças, adolescentes, adultos e idosos que vivem em favelas, mas também quais medidas devem ser tomadas para que populações mais vulneráveis possam viver melhor em momentos de crise sanitária como a que atravessamos”, destaca. Financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o projeto tem como referência as metas do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) lançadas pela Organização das Nações Unidas (ONU). São 17 objetivos para serem alcançados até o ano de 2030 e englobam os principais temas com vistas a melhorar a qualidade de vida de todas as populações, destacando-se o fim da pobreza, a saúde, a educação, o trabalho decente, a redução das desigualdades, a paz entre outras metas sociais, econômicas e ambientais. Segundo Eduardo Magalhães, coordenador científico da pesquisa, é importante que os dados sejam não apenas profundamente analisados, mas também organizados de maneira que possam contribuir para melhores políticas públicas, além de serem amplamente divulgados a toda a sociedade em linguagem compreensível. “Entre os resultados e serviços previstos na pesquisa, estão cursos, cartilhas, artigos científicos e jornalísticos, livros, website, redes sociais 74, relatórios e seminários que disseminarão os conhecimentos produzidos a toda a sociedade. Nosso dever enquanto pesquisadores é tornar público e acessível a ciência, combatendo, assim, o negacionismo que tanto prejudica a saúde coletiva”, finaliza.

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Cesco e Rondon promovem distribuição de presentes de Natal em Santo André e Mauá

 

○ Cesco (Centro de Estudos de Saúde Coletiva)e o Núcleo Rondon de Extensão Comunitária expressam profundo agradecimento pela colaboração na parceria envolvendo o Departamento de Assistência e Previdência do Centro Universitário FMABC e outros colaboradores de diversas instâncias, que proporcionaram alegria no Natal a mais de 150 crianças do Morro da Kibon, em Santo André e da Terra Prometida, em Mauá. Estamos convictos de que saúde envolve oportunidade, amor, solidariedade, parceria, cumplicidade nos momentos dificeis e, sobretudo, a possibilidade da alegria. Aproveitamos para desejar a todas as pessoas parceiras, pesquisadores, alunos, alunas e professores os nossos agradecimentos, na esperança de que em 2024 possamos realizar muitos projetos conjuntos para aprimorar a qualidade de vida na região. "O sorriso das crianças é a recompensa por todo esse trabalho, e isso, sem dúvida, é impagável. Crianças felizes e de barriguinha cheia são a verdadeira realização do nosso esforço conjunto", diz a presidenta do Cesco, profª drª Silmara Conchão.

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Silmara Conchão dá aula magna na 18ª Conferência Municipal de Saúde em Santo André

 

A presidenta do CESCO - Centro de Estudos de Saúde Coletiva, profª drª Silmara Conchão, proferiu uma aula magna na 18ª Conferência Municipal de Saúde em Santo André, realizada na Faculdade Anhanguera no último dia 2. O evento, que acontece a cada dois anos, reuniu centenas de participantes e abordou temas cruciais sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Silmara enfatizou a importância da Conferência Municipal de Saúde como a instância máxima para debates e deliberações, promovendo a definição e avaliação das diretrizes das políticas públicas de saúde no Município de Santo André. "Ao reconhecer a importância do Sistema Único de Saude afirmamos nosso compromisso com a garantia de acesso à saúde para todos os cidadãos. O SUS desempenha um papel fundamental na promoção do bem-estar coletivo, assegurando que o direito à saúde seja uma realidade para cada indivíduo no país. O SUS é para todos; é um serviço essencial para construir uma sociedade saudável e justa.", destaca.

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Professora da FMABC e Presidenta do CESCO, Dra. Silmara Conchão, é convidada para o Debate: Intersetorialidade da política de enfrentamento a violência contra a mulher no município de Santo André

 

No dia 21 de junho, às 19h, será realizado o debate "Intersetorialidade nas políticas de enfrentamento a violência contra a mulher". O evento faz parte da programação da Semana de Políticas Públicas da UFABC e contará com a presença da juíza Teresa Cristina, do anexo de violência doméstica de santo André, e da militante feminista Silmara Conchão. O debate está sendo realizado pelo Núcleo de Estudos de Gênero, o Movimento de Mulheres Olga Benário e a Casa Carolina Maria de Jesus.

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